Final de tarde na residência do Ex. Sr. Embaixador de Portugal, local aprazível com um enorme jardim nas traseiras da residência, e ainda maior, um lago cheio de patos...
Após o discurso da praxe, teve lugar o "copo-de-água" e por fim o lombo na brasa prensado entre duas metades de carcaça (papo-seco), regado com bom vinho...
Inúmeros Portugueses, de recem chegados à menos de 48 horas (maestro) a residentes à 39 anos, de estudantes de Eramus, a jovens arquitectos, engenheira de túneis, engenheiros químicos, investigadores de microscopia electrónica no campo da engenharia dos materiais, a funcionários de várias instituições locais, a director de fábrica de chocolate, a engenheiras do ambiente e informática, a engenheiro de plataformas petrolíferas etc... não faltando profissionais liberais... E outros que nem sabei, pois não deu para estabelecer um dedo de conversa nem com 1% dos presentes.
Aquela meia-hora na qual um grupo de Portugas, o grupo dos pobres, aguardou pelo autocarro, muito se passou, foi emocionante como de aventura em aventura os minutos passavam sem haver cronómetros que os registassem... "... a residência deve ... uma nota..."; "... Cá dê os pasteis de natas?", A língua, por unanimidade... É muito difícil... várias vozes soaram, um dizia: Eu já sei umas coisas...", o outro: "Eu estou a ter aulas..."
Lá vem o autocarro, só faltou foi rouba-lo, éramos a os donos do amarelo, só falta as bandeirinhas, disse um profissional liberal forreta...
Enfim, foi uma boa aventura, uma aventura que me fez passar uma boa noite de sono...
PORTUGAL!
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