Cavalo à solta
Minha laranja amarga e docemeu poemafeito de gomos de saudademinha penapesada e levesecreta e puraminha passagem para o breve breve instante da loucura.
Minha ousadiameu galope minha rédea meu potro doido minha chama minha réstia de luz intensa de voz aberta minha denúncia do que pensa do que sente a gente certa.
Em ti respiro em ti eu provo por ti consigo esta força que de novo em ti persigo em ti percorro cavalo à solta pela margem do teu corpo.
Minha alegria minha amargura minha coragem de correr contra a ternura.
Por isso digocanção castigo amêndoa travo corpo alma amante amigo por isso canto por isso digo alpendre casa cama arca do meu trigo.
Meu desafio minha aventura minha coragem de correr contra a ternura.
José Carlos Ary dos Santos
"Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce." (...) O Infante In "Mensagem", Fernando Pessoa. / (...) "Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida, que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança." Pedra Filosofal In "Movimento Perpétuo" António Gedeão 1956
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Cavalo à solta! Ary dos Santos
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