domingo, 17 de junho de 2012

NO VAPOR DA MADRUGADA

Mandei uma carta escrita 
num barquinho de aventuras
para saber do teu destino
cantei ao sol e a lua

E a lua que é companheira
de uma jornada tão dura
desceu na maré de prata
e bebeu da água tão pura

Vamos cantar as folias
para o mar não se alevantar
Que o vapor da madrugada
está mesmo a chegar
Que o vapor da madrugada
está mesmo a chegar

Mandei recados da ilha
num canto de liberdades
num vapor que já partiu
do cais negro da saudade

Vamos cantar as folias
para o mar não se alevantar
Que o vapor da madrugada
está mesmo a chegar
Vamos cantar as folias
para o mar não se alevantar
Que o vapor da madrugada
está mesmo a chegar

(Rimanço 1986)

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